quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Antes do fim do mundo


Hoje é um dia feliz.
É teu sepultamento.
Leia pausadamente:
Eu não te quero mais!
Pensei que nunca diria isso
Com a verdade que digo agora.
Mas chegou a sua hora:
Adeus, pra sempre!
Vai em paz!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mais amor, por favor!


O que você ganha
Quando julga, condena ou aponta o outro?
O que somos, senão, tão passíveis de erros quanto?
O que você ganha
Quando um pobre apanha?
Não sente sua dor, não te comoves, não te estranhas?
O que você ganha tendo mais que o irmão?
Um lugar melhor no céu, se vão tudo pro mesmo chão?
O que você ganha com tanta intolerância, tanta indiferença?
Não há maior violência do que deixar faltar:
Na mente, o saber. Na mesa, o pão. No peito, o amor e a indignação.
Faço então a minha oração: menos vitórias e derrotas.
Menos corridas e competição.
Faz favor, por amor! Mais amor, por favor!

Sobre o que importa


Nós somos irmãos. E mal conseguimos conversar. Em menos de 20 minutos, os nossos ideias se sobressaem. Você fala dos dogmas, das regras, do certo. Eu falo de política, de transgressão, contramão. E nos deixamos, então. Não desfrutamos das risadas, da camaradagem, dos caminhos. Você defende as paredes. E eu digo que as paredes estão podres, mas, infelizmente não estão mortas. As paredes vivem e te prendem. Creio que chegará o dia em que estaremos do mesmo lado, sem lado nenhum, como um, vivendo o mesmo mundo. O mundo novo. Aquele que Cristo tanto falou: Onde reine nos corações, o amor. E somente o amor. Não o amor de doações de brinquedos e comida no Natal. Não o amor das trocas de presentes. Não o amor líquido das liquidações que duram uma noite, dois dias ou o tempo que dura a serventia de alguém na sua vida. Falo do amor que não existe na desigualdade. O amor que não alcançamos ainda. O amor que desfaz as armaduras, nos deixa nus e livres. É o amor que importa. O resto não importa. Amar é preciso...